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Nunca demita um colaborador "de surpresa"
19 Dez

A demissão é um momento crítico na relação da empresa com o colaborador. Pois, se, nesse momento, o responsável pelo desligamento não realizar o processo com muita eficiência, comprometerá todo o resto. Sabe-se que muitos gestores falham nessa hora, solicitando ao RH a tarefa de avisar sobre o desligamento, e essa é uma das piores falhas que podem cometer.

O empregado se sentirá traído pelo seu gestor e, para salvar sua “honra”, a reação geralmente é processar a empresa.

Quando realmente se faz necessário o desligamento, ao menos o empregado já deve estar ciente daquilo que não vinha realizando bem e de que não quis ou não conseguiu aproveitar as chances que teve. Em alguns casos, sairão gratos por toda paciência e apoio que tiveram, além de ficarem com a consciência pesada por não terem conseguido desempenhar o seu melhor.

Avalie e dê retornos regulares sobre o desempenho de um colaborador, oferecendo ajuda para melhorar, gere aproximação e confiança com o gestor imediato e, se for necessário efetuar o desligamento, confie a análise da situação ao seu advogado trabalhista preventivo.

Segundo a maioria diretores de recursos humanos ouvidos por estudo recente da consultoria Robert Half, a principal razão para desligar um colaborador é o fraco desempenho no trabalho. Problemas relacionados ao comportamento aparecem em seguida. Falta de adaptação à cultura da empresa e dificuldades de relacionamento com a equipe foram questões citadas por 26% e 16% dos entrevistados, respectivamente.

Nada melhor para a geração de um ambiente de trabalhado acolhedor, seguro e confiável do que a integração entre os Recursos Humanos e a Advocacia Trabalhista Preventiva. O investimento na prevenção é muito mais baixo que o da solução de litígios e muitos processos podem ser evitados com avaliação constante do passivo trabalhista, com orientações que vão desde o cumprimento das leis trabalhistas à criação de um ambiente de trabalho que evite os litígios.

As relações de trabalho evoluíram e a advocacia precisa companhar.

Crie processos de avaliação de desempenho, colaborativos e engajadores, evite demissões constantes e conte com a experiência de advogados trabalhistas que observam a empresa como um todo, analisando aspectos da sua rotina e não apenas nos momentos críticos.

Na hora de demitir um colaborador, por exemplo, é fundamental ter em mãos todo o histórico, documentado e assinado, de sua relação com a empresa na vigência do contrato de trabalho, com cuidados que vão desde a documentação da jornada ao cumprimentos das normas de segurança e saúde e ao próprio processo de demissão em si. Nada melhor, portanto, do que contar com quem acompanha estas questões de perto, levando em conta as características de cada empresa, seja ela um companhia consolidada ou uma stratup.

Contrate uma assessoria jurídica trabalhista preventiva, especialmente neste momento em que as relações de trabalho mudam constantemente, e aproveite para economizar, engajar e faturar mais.

Fonte: Assessoria Teixeira Müller e Software Avaliação

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